Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Assim como na partida de estreia, o Bahia sofreu diante do Red Bull Bragantino, mas saiu de campo com três pontos importantes para a sequência do Campeonato Brasileiro de 2020.
Na tradicional entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Roger Machado falou sobre o desempenho de seu time ao longo dos 90 minutos e garantiu que não houve recuo da equipe após ter feito 1 a 0.
Com discurso semelhante ao de outros jogos, o treinador tricolor diz que a qualidade do adversário é o motivo para que o time tricolor passe a ter uma postura reativa em campo.
“Nós não esperamos. O adversário, com a qualidade do seu jogo, em algum momento nos empurra para trás. Como time, nós também temos que sofrer o jogo. Sofrer o jogo significa entender e usar as costas do adversário em velocidade. Em alguns momentos, a gente chegou à defesa do adversário com um número suficiente de jogadores para fazer o segundo gol. Em outros, acabamos empurrados e aí temos que saber sofrer o jogo também. A gente não vai jogar no campo do adversário, não vai jogar sem posse. Tem que saber alternar o bloco mais alto e mais baixo. À medida que os jogadores vão cansando, essa marcação também fica prejudicada e a gente lança mão do banco para tentar manter a mesma força ofensiva no campo do adversário”.
“Não vi uma equipe acuada. São estratégias diferentes. Como disse, o adversário também em alguns momentos vai tomar o controle da partida e a gente vai defender um pouco mais baixo. Não concordo com equipe acuada. É estratégia de tentar contra-atacar. O que a gente não conseguir é explorar as costas do adversário”, disse o treinador.
Substituições feitas quando vencia o jogo
“As modificações iniciais foram feitas para fechar um corredor que estava sendo bastante usado. Novamente, a gente poderia ter explorado quando roubasse a bola e ter procurado os espaços, como foi achado em alguns momentos. O que a gente precisa compreender é que a sobreposição de um esquema sobre o outro e você não vai dominar o adversário o tempo inteiro, seja em sua casa ou na casa do adversário. Quando o adversário está melhor na partida, você tem que saber sofrer e não levar gols. Entender o jogo e contra-atacar, porque essa alternância da posse de bola e a alternância do domínio muda no decorrer do jogo, com as alterações, com posicionamento diferente, com uma postura mais agressiva. Mas a temporada tem sido desgastante. Por isso, temos optado por rodar mais o time para ter um frescor em campo”.
Dificuldades para iniciar jogadas com passes curtos
“No momento que a gente tiver semana aberta para treinar, tem que estimular a saída de bola e se manter confiante para sair trocando lá de trás. Mas em alguns momentos a gente tem que entender o que o adversário está propondo. Se o adversário está com seis ou sete jogadores em nosso campo, temos que tentar uma saída curta e buscar a profundidade nas costas de uma defesa bem alta. Não é sempre sair jogando. Talvez estejamos sem entender o que está sendo pedido em algum momento determinado da partida. Mas de toda forma os adversários têm marcado, sobretudo nas últimas temporadas, sobre pressão, com marcação alta. E não é fácil sair lá de trás quando um adversário coloca tanta gente em seu campo”.
O próximo jogo do Bahia será contra o São Paulo, fora de casa, na quinta-feira (20).
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