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Bellintani pede desculpas após derrotas nas finais do Nordestão

Notícia
Entrevista
Publicada em 5 de agosto de 2020 às 14:26 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Após as duas dolorosas derrotas para o Ceará, que custaram o título do Nordestão 2020, o presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista ao Programa do Esquadrão, no Sócio Digital.

Em seu pronunciamento após o fracasso em mais uma edição de Copa do Nordeste, Bellintani pediu desculpas à torcida, em nome da diretoria.

Para o presidente, o demérito não é de perder dois jogos para o Ceará, mas ser derrotado da maneira como os dois jogos ocorreram.

“Sentimento de tristeza muito grande. Uma obrigação nossa de pedir desculpas pelo que fizemos. A gente tinha muita expectativa e justificável. Tínhamos uma campanha bem feita na primeira fase, apesar de uma derrota isolada. Na reta final, conseguimos dois triunfos em jogos difíceis, mas a gente tinha expectativa maior. Não é demérito perder para o Ceará, mas com pouca ou quase nenhuma agressividade é um fato que a gente precisa desculpa. Não é uma desculpa da boca pra fora”, falou o presidente do Esquadrão.

Apesar de perder mais um troféu regional, Guilherme Bellintani afirma ver o Bahia em evolução no cenário regional e nacional, dentro de campo. No entanto, afirma que precisa “ampliar a capacidade de indignação” com as derrotas. Ou seja, não as aceitar facilmente.

“Precisamos ampliar nossa capacidade de indignação, mas não concordo com a falta de evolução no futebol. Num cenário geral, temos avanços importantes no futebol. Dentro da evolução, acredito muito. Em seis anos, fizemos quatro finais da Copa do Nordeste. Isso mostra que o clube vem se consolidando na região. A gente vem evoluindo no futebol, somos o décimo no ranking da CBF, mas isso não tira nossa responsabilidade. O torcedor está indignado porque a evolução poderia ser maior se tivéssemos intransigência e não aceitar o resultado simplesmente. Me sinto responsável de entender que, se a gente tivesse lutado mais, o resultado seria diferente. É preciso acreditar que a gente pode dar um passo além, a gente precisa dar um passo além e se incomodar quando os resultados não vêm”.

Trabalhar para superar dificuldades

“Vamos fazer um trabalho de acrescentar a cultura de avanço e tentar transformar em campo a conquistas que temos fora. O futebol também vem evoluindo. Entendo muito o incômodo e a revolta. Não ser intenso e ameaçar foi o nosso grande erro. Precisamos trabalhar para superar essas dificuldades”.

Criar cultura de triunfos e saber lidar com derrotas

“Assim como é preciso criar a cultura do sucesso, é preciso saber lidar com a derrota. Usar a derrota como positivo ou usar como ponto de abatimento… Tive uma conversa bem dura, falei de forma franca, entendendo que são homens sérios que precisam absorver críticas. Essa é a forma de reconstruir o momento do clube. A gente tinha uma expectativa enorme e talvez esse seja o elemento da frustração. Precisamos fazer disso um ponto de virada. Vamos entender o que passou, sentir a ferida, cuidar da ferida e aprender com isso. Quem não aprender com as porradas é sinal de que não quer evoluir. Nós queremos”.

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