Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Diferentemente do triunfo empolgante conquistado por 4 a 1 sobre o Náutico, o Bahia decepcionou no reinício do Campeonato Baiano ao perder por 1 a 0 para o Atlético de Alagoinhas.
Após a partida disputada em Pituaçu, na tarde dessa quinta-feira (23), o técnico Roger Machado explicou como a escalação para esse jogo foi definida e avaliou o desempenho de seu time na derrota com gol de Magno Alves.
Escalação para a partida
O time escolhido por Roger Machado para reestrear no Baianão contava com uma maior parte de atletas considerados como reservas da equipe principal, além de Gregore, escalado para ganhar ritmo de jogo pensando na partida de sábado.
A bronca da torcida ficou por conta da ausência de Ramon, que vinha sendo o destaque do time no Estadual e foi deixado no banco de reservas.
Roger Machado explica que a escalação foi decidida com base na hierarquia de seu elenco, com base em fatores táticos, técnicos e de gestão de grupo.
“Deve ser avaliado pela dificuldade de cada jogo, pelo encaixe do jogo em dois dias distintos. As escalações e as alternativas motivadas por aqueles que tiveram em campo no dia anterior, para dar ritmo a alguns jogadores que a gente entendia ser necessário para ter um time competitivo. Então, não dá para avaliar dois eventos distintos sob a mesma perspectiva”, comentou o técnico.
- Por que Ramon e Edson no banco de reservas?
“A opção foi de colocar aqueles que na hierarquia do grupo principal estavam à frente desses jogadores que eram minhas opções para determinado momento da partida. Foi por opção técnica, tática e da gestão do grupo de trabalho que eu tenho”, completou.
Avaliação sobre o desempenho na partida
Uma das maiores críticas sobre o time que atuou nessa quinta-feira foi devido à pouca criação ofensiva ao longo dos 90 minutos. Para Roger, a atuação defensiva do Carcará foi primordial para o desempenho ruim do Bahia.
“As poucas oportunidades de gol se devem a um adversário bem posicionado defensivamente, que nos tirou os espaços e que tentava contra-atacar em velocidade. As oportunidades que nós criamos foram em profundidade pelos lados, porém com uma defesa bem posicionada a gente não conseguiu muitas oportunidades de finalizar dentro da área. Algumas delas foram em jogadas individuais, outras finalizações foram bloqueadas. Mas, o jogo em si foi de poucas oportunidades em função do estilo de jogo do adversário”.
Avaliações individuais
“Caíque e Marco Antônio estavam distantes e dificultando a gente marcar no campo do adversário. Na hora de jogar, estava aproximando bastante. Jádson fez uma grande partida, Marco Antônio também. O Alesson pelos lados flutuando por dentro. Do ponto de vista do jogo rolando, houve aproximação (dos atacantes). Durante o jogo, reclamei porque estávamos distantes no momento de marcar no campo de adversário”.
Falta de velocidade contra o Atlético
“A forma do adversário de ontem, que buscava a vitória, nos deu o espaço que nós aproveitamos. Hoje, o adversário buscou um bloco baixo, de pouco espaço. O jogo foi rápido, só não teve a agilidade de ontem em função de momentos diferentes, de estratégias diferentes e eventos diferentes. A gente não pode comparar dois eventos para explicar cada um separadamente”.
O Bahia volta a campo mais duas vezes no final de semana.
No sábado, o confronto será contra o Botafogo-PB, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, em Pituaçu.
No domingo, o duelo será diante do Fluminense de Feira, novamente em Pituaçu, mas pela última rodada da primeira fase do Campeonato Baiano.
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