Fonte: Reprodução / Sócio Digital
O lançamento do aplicativo Sócio Digital já é considerado como um sucesso pelo Bahia. Com mais de quatro mil assinaturas logo no primeiro dia, a nova plataforma online do clube já dá mais lucro do que em dez anos do canal no Youtube e é vista com um olhar promissor por parte da diretoria tricolor.
Um dos idealizadores do projeto, Guilherme Bellintani tem uma visão otimista para o futuro do aplicativo. Segundo o presidente do Esquadrão, o objetivo é de lucrar o mesmo que atualmente recebe do Grupo Globo para a transmissão de jogos no canal Premiere.
“Lógico temos uma meta de médio a longo prazo com a plataforma. A gente espera, em dois anos, que bata o valor que o Bahia recebe de pay-per-view. Queremos, em 2022, com essa plataforma, igualar essa receita, que é de R$ 9 milhões por ano. A gente acha que será um caminho gradativo, a própria plataforma vai evoluindo, e vamos conquistando isso aos poucos. Com a chegada de jogos ano que vem, o Campeonato Baiano, vamos conseguir agregar mais conteúdo à plataforma. Vamos fazer produção de séries e filmes. Vamos trazer cada vez mais uma produção mais robusta para o nosso torcedor. Esperamos que, em 2022, o arrecadado com o Sócio Digital seja equivalente ao pay-per-view”, diz o mandatário tricolor, ao GloboEsporte.com.
Bellintani também afirma que o Sócio Digital se trata de uma mistura de programas de TV com aplicativos de streaming e redes sociais.
“É uma forma mais simples de explicar para o torcedor, apesar de que eu acho que não é exatamente o Netflix a única referência. Brinquei outro dia no Twitter que o Sócio Digital é uma mistura de Netflix com Big Brother, Esporte Espetacular e redes sociais. A mistura dessas quatro coisas nos orientou para a elaboração do sócio digital”.
“A gente vai em um processo evolutivo do próprio sentido de inovação. Temos um núcleo de inovação dentro do clube que vai avançando. Cada vez que um projeto vai tomando corpo, ocupando espaço, vai se pensando em novas ideias, novas fases daquele projeto. O Sócio Digital é um desdobramento, uma fase seguinte do aplicativo BBMP. A gente sentia falta de uma coisa mais robusta de comunicação, de oferecer uma visão do clube que o torcedor normalmente não consegue ver. Entramos no momento do streaming, uma nova lógica de comunicação. Tivemos a ideia de fazer uma plataforma que é quase um canal de televisão via internet, que agrega várias outras coisas, já que o aplicativo tem muito mais funcionalidade que a simples transmissão. O ponto forte, a âncora disso tudo, são as transmissões ao vivo e os vídeos gravados que disponibilizamos para o torcedor diariamente”.
O presidente também explica que o clube não conseguiu lucro relevante com o Youtube.
“Estamos muito convictos do que estamos fazendo. Trabalhamos com o Youtube por anos e não encontramos um jeito consistente de monetizar, de ganhar dinheiro com aquilo. Salvo com jogos, que há um caminho. Mas, mesmo assim, entendo que não é o melhor caminho. Com o conteúdo que estamos oferecendo, que é o conteúdo entre partidas, treinos, entrevistas, programas, embarque e desembarque, concentração, essa cobertura de bastidor, o Youtube não seria, de forma alguma, o melhor caminho. Se mostrou pouco apropriado para rentabilizar o clube. Os clubes ficam disputando o ranking para ver quem tem mais seguidor no Youtube, mas, na prática, isso não se converte em dinheiro”, afirma o dirigente tricolor.
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