Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Comandante do bi-brasileiro e tido como o maior técnico da história do Bahia, o mestre Evaristo de Macedo faz aniversário nessa segunda-feira (22/06). Através das redes sociais, o clube tricolor não deixou passar em branco a data de comemoração de 87 anos do ídolo, assim como também faz o ecbahia.com.
“O Aniversariante do Dia é nada menos do que Evaristo de Macedo. Comandante do bi-brasileiro, está completando 87 anos agora também como nome do CT do Esquadrão”, escreveu o clube.
Evaristo participou ativamente da história vencedora do Bahia, com sete títulos conquistados – incluindo o troféu de campeão nacional de 1988. Além disso, também ajudou a melhorar o CT do Fazendão, com opiniões e sugestões para aprimorar a antiga casa tricolor durante suas primeiras passagens pelo clube.
Não à toa, recebeu uma homenagem em vida com o seu nome no novo centro de treinamento tricolor: o CT Evaristo de Macedo, também conhecido de Cidade Tricolor.
No campo, o histórico treinador tricolor dirigiu o Bahia em um total de 383 partidas, em seis passagens, com 199 triunfos, 97 empates e apenas 87 derrotas. Seu aproveitamento foi de 59,6% dos pontos disputados. Foram 674 gols marcados e 379 sofridos
Evaristo foi tetracampeão baiano (1973, 1988, 1998 e 2001), campeão da Copa do Nordeste (2001), campeão do Torneio Maria Quitéria (1998), além da segunda estrela nacional em 1988.
Passagens de Evaristo de Macedo pelo Bahia
Craque quando jogador, Evaristo de Macedo iniciou uma brilhante carreira como treinador em 1967, treinando o América-RJ. Sua primeira passagem pelo Bahia ocorreu no começo dos anos 70.
Em 1973, o técnico começou a escrever sua história vencedora no Esquadrão com o título baiano daquele ano – na ocasião, perdeu somente um dos 30 jogos realizados.
Já consagrado e com fama de ser um exímio estrategista, Evaristo ganhou o apelido de “mestre”, passou pelas seleções do Catar e Iraque, além de uma rápida passagem pela Seleção Brasileira, em 1985, retornando ao Bahia em 1988.
A segunda passagem pelo Bahia foi iniciada com a conquista do título baiano de 88 e, em seguida, o troféu nacional do Brasileiro do mesmo ano, com uma campanha que surpreendeu a todo o país.
Depois do bi-brasileiro, passou rapidamente pelo Esquadrão em 1995, nessa ocasião sem títulos, e voltou ao clube em 1998, quando ajudou o clube a quebrar o jejum de três anos e conquistar o Baiano em pleno estádio do rival.
Mais uma passagem aconteceu a partir de 2000, quando carregou uma equipe considerada como limitada à fase de mata-mata da Copa João Havelange. Permaneceu no cargo em 2001, quando dirigiu o Bahia em mais duas conquistas: Campeonato Baiano e Copa do Nordeste, além de levar o Tricolor ao mata-mata do Brasileirão novamente.
Sua última passagem aconteceu em 2003 e durou somente quatro meses, quando pediu demissão.
Carreira completa como técnico: América/RJ (67 e 85); Fluminense/RJ (67 a 68); Vasco (69 e 2002); Uberlândia/MG (70); Fluminense/BA (71); Santa Cruz (72 e 77-79); Bahia (73, 88-89, 95, 98, 2000-01 e 2003); Seleção Brasileira Júnior (77); Seleção do Catar (79-84, 85-87); Seleção Brasileira (85); Seleção do Iraque (86); Grêmio (90 e 97); Cruzeiro (91); Flamengo (93, 98 e 2003); Atlético/PR (96); Vitória/ BA (97); Corinthians (99).
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