Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O diretor de futebol Diego Cerri participou de uma live com a Consultoria Pluri durante essa semana. Em quase uma hora de bate-papo ao vivo, o dirigente tricolor falou sobre temas como as estratégias de mercado do Bahia, o plano do clube para o pós-pandemia e também abordou como tema a proposta do Palmeiras e continuidade no Esquadrão.
Diego Cerri terminou o ano de 2019 com o nome badalado no mercado, sendo ligado ao cargo de diretor de futebol do Palmeiras no mês de dezembro mesmo a equipe alviverde tendo previsão de receitas em torno de R$ 600 milhões para 2020.
No Bahia desde a Série B de 2016, Cerri diz que o fato de acreditar no trabalho que tem sido desempenhado e por também enxergar o Esquadrão como um clube gigante dentro do cenário nacional.
Sobre a sequência de sua carreira, ele afirma que irá avaliar sua situação, a do clube e as possibilidades que se apresentarem no fim da gestão Bellintani.
“Essa crença no trabalho a médio prazo que eu tenho e que sempre preguei, que é ficar por muito tempo no clube é um dos segredos para desenvolver um grande trabalho, estou tendo agora a oportunidade. Estou em um clube que é gigante também, que está se estruturando para chegar ao topo de novo. Faço parte e sinto a minha importância dentro desse trabalho. Tenho uma afinidade de trabalho muito grande com o presidente e o vice-presidente. Somos poucas pessoas dirigindo o clube. Ter uma afinidade não significa que a gente discorde. Tem uma cobrança muito grande. Mas a gente tem um relacionamento de muita transparência e de muita honestidade. Temos muita liberdade para que cada um coloque suas ideias para que esse projeto possa caminhar para frente. Me sinto muito bem no clube, o Guilherme Bellintani tem só mais esse ano de mandato. Ao final do ano, não sei o que vai acontecer se ele vai optar por se recandidatar ou não vai. Ou seja, não temos nenhuma garantia. Mas escolhi continuar até o final dessa gestão no Bahia para depois pensar um pouco sobre o que vou fazer da carreira. Foi o principal ponto que me fez ficar aqui. Foi uma postura que já tinha adotado em outros clubes, desde o Barueri lá atrás. Quando eu estava no Ceará, o próprio Palmeiras me fez um convite e também não era o momento de sair. Já disse que o Palmeiras é um clube gigante, assim como é o Bahia, que respeito e considero muito”.
Sobre a proposta palmeirense, ele garante que não recusou o clube alviverde, mas sim optou por dar sequência ao trabalho no Bahia, clube pelo qual ele também diz ter tomado paixão.
“Fiquei muito satisfeito com a proposta e fiz questão de dizer que não recusei o Palmeiras. O que fiz foi a opção de continuar um trabalho pelo Bahia, que já venho desenvolvendo. É um clube que acabei tomando muito gosto, muita paixão. É onde as pessoas me valorizam e eu consigo desenvolver meu trabalho. Essa foi minha opção. Não foi nada relacionado ao Palmeiras ou a qualquer outra proposta. Houve outras ofertas também. Mas o mais importante para mim é continuar um trabalho dentro do clube até que esse ciclo se encerre. É até um pouco de risco. Ter muito tempo de clube não significa zona de conforto, pois os desafios aqui são enormes. A gente se cobra quanto a isso. Vamos até o final de ano assim e depois vamos ver como as coisas vão ficar para a frente”.
Diego Cerri tem 45 anos e também já recusou outras ofertas desde que começou a ganhar destaque no mercado nacional. O Santos foi mais um clube que tentou tirá-lo do Bahia.
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