Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A instabilidade econômica causada pelo coronavírus atinge o Bahia. Sem receitas com bilheteria, patrocínios e com forte redução nas cotas de TV, o Esquadrão de Aço tem conseguido manter salários em dia com o apoio do plano de sócio-torcedor.
Como principal medida para conter a crise financeira dentro do clube, a diretoria diminuiu em 25% os próprios salários e chegou a acordo com jogadores da equipe principal para que a redução também ocorresse – e aconteceu sem dificuldades.
Para o presidente Guilherme Bellintani, o clube conseguiu manter os pagamentos em dia entre abril e maio, porém o mês de abril será o de maior desafio desde o início da paralisação.
“Estamos conseguindo manter em dia. Lógico que o mês de junho vai ser um grande desafio. A gente vai ter um desafio significativo porque vai completar 90 dias exclusivamente com a receita de sócios. Mas, eu digo sempre que cada dificuldade nós vamos comunicando a torcida. O que eu sei que é que nós estamos conseguindo manter os desafios básicos de pagamento, mas isso não quer dizer que se a pandemia durar por mais tempo, a gente vai conseguir isso de forma alongada”, comentou o presidente, em entrevista à Rádio Merópole.
“A cada dia que passa, vai surtindo efeito negativo nas nossas contas e a gente vai se preparando para desafios maiores”, concluiu.
Sem bilheteria, o Bahia vê a Turner atrasar pagamentos de TV fechada. Além disso, a Globo diminuiu em 70% o valor repassado de cotas de TV aberta e pay-per-view durante o período sem jogos.
Com isso, a receita proveniente do plano de sócios passa a ser não só a maior do clube, mas a única.
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