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Diretoria detalha lado financeiro da contratação de Rodriguinho

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Publicada em 18 de fevereiro de 2020 às 10:42 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Bicampeão da Série A com o Corinthians, Rodriguinho chegou ao único clube nordestino duas vezes campeão brasileiro. Contratação badalada, o meia desembarca na Cidade Tricolor como um dos maiores reforços do clube nas últimas décadas.

Contratado a peso de ouro pelo Cruzeiro, em 2019, Rodriguinho tinha um dos maiores salários da equipe mineira. Porém, em sua chegada ao Esquadrão, o jogador não receberá os mesmos valores que recebia em seu antigo clube.

De acordo com o presidente Guilherme Bellintani, o meio-campista receberá menos da metade de seu antigo salário no Cruzeiro, devido aos valores que o atleta já recebe pela rescisão com o clube celeste. O dirigente tricolor também afirma que o jogador não aceitou o Esquadrão apenas por questões financeiras.

Ele veio por menos da metade do que tinha. A gente o esperou se desvincular do Cruzeiro. Negociamos, fizemos a proposta. Ele já vinha desejando jogar no Bahia, vinha mostrando que queria. A gente tem convencido o jogador mais pelo projeto de clube do que propriamente pelo dinheiro. Se for para entrar na disputa pelo dinheiro, a gente normalmente perde dos outros”, explicou Bellintani, ao Globoesporte.com.

Por sua vez, o vice-presidente do clube, Vitor Ferraz, afirma que a diretoria toma decisões com base na organização financeira conquistada pelo clube nos últimos anos.

“Em relação a onerar as finanças, a gente toma as decisões com base nas possibilidades do clube. A gente tem um cuidado grande para não causar impacto além da capacidade do clube. Em momentos pontuais, podemos ter um ou outro momento de maior dificuldade, que requer maior atenção. Mas faz parte da gestão, e convivemos há algum tempo com isso. Tudo dentro do planejamento, e a chegada dele não é diferente, nossa organização financeira vai nos permitir arcar com os custos”, explicou Ferraz, ao Programa do Esquadrão.

Ferraz também falou sobre a divisão dos direitos econômicos do jogador. Na negociação, o Bahia ficou com 40% dos direitos, enquanto o Cruzeiro manteve 20% e o atleta ficou com o restante.

“Fez parte da negociação também. O atleta, antes de firmar contrato, encerrou com o Cruzeiro. Neste contexto, se convencionou que o Cruzeiro continuaria com uma parte dos direitos, até para que viabilizasse a rescisão e ele pudesse vir livre. Nessa composição, o atleta fica com um percentual, o Cruzeiro com uma parte e o Bahia com 40% dos direitos”, disse.

Rodriguinho assinou contrato com o Esquadrão até o final de dezembro de 2021. O contrato ainda permite a prorrogação do vínculo por mais um ano.

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