A CBF começou a publicar os áudios de comunicação entre árbitros e os vídeos do sistema que traça a linha de impedimento no VAR. Com isso, é possível saber como ocorreu a decisão de não assinalar pênalti para o Bahia contra o Juventude.
A decisão mais polêmica do último final de semana foi justamente contra o Bahia. O zagueiro Vitor Mendes bateu com a mão na bola em um carrinho na direção do chute do atacante Ronaldo, que fatalmente faria o gol para abrir o placar aos 15 minutos de jogo.
No lance em questão, nada foi marcado. A diretoria tricolor reclamou formalmente na CBF, com a alegação de que teria de ser dado pênalti e possivelmente um cartão vermelho para o jogador alviverde.
Em áudio divulgado pela CBF, é comprovado que o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior tomou a decisão de marcar apenas escanteio por contra própria, apesar de ter sido chamado para revisão no vídeo:
– Checando, Paulo (…) Checando possível penal. Sugiro revisão, disse o árbitro de vídeo Adriano Milczvski.
– Eu vi que desviou e não tive a convicção do ponto de contato, disse o árbitro de campo.
Após analisar no vídeo, ele diz:
– Cara, eu entendo que é o braço de apoio dele ali e depois tem o toque. (…) Vou manter a decisão de tiro de canto, argumentou Paulo Roberto Alves Júnior.
Como a palavra final deve ser do árbitro de campo, o VAR faz apenas a recomendação para uma revisão de um lance controverso.
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