Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia empatou em 0 a 0 com o Juventude, em duelo pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o empate fora de casa, o técnico Guto Ferreira avaliou o empate como positivo para o Esquadrão e fez duras críticas à arbitragem da partida.
No duelo deste final de semana, o treinador tricolor não pôde contar com os laterais Nino e Matheus Bahia, além de seguir sem Mugni. Portanto, sem três titulares. Ele falou sobre as dificuldades tanto na formação da equipe, mas também na preparação para o jogo.
“À medida que você tem trocas, o conjunto fica prejudicado. Mas, eu acho que defensivamente a equipe se portou bem. O que não dá para a gente esquecer é que jogamos no meio de semana e eles não. A semana nos colocou um jogo de reposição na quarta-feira e, queira ou não queira, fez toda diferença. Ainda assim, temos que aplaudir porque suportamos o jogo até o fim. Eles diminuíram um pouco o ritmo, só conseguiram recuperar um pouco no fim quando fizeram as últimas substituições. Nós tivemos várias trocas e conseguimos sustentar. Isso também, além da situação de trocas de jogadores, ainda tivemos a questão de ter jogado quarta-feira. Na quinta, tivemos problema no voo, chegamos 1h30 de atraso. Fomos dormir quase 3 horas da manhã. Tudo isso faz diferença”.
Nesse sentido, Guto acredita que o ponto ganho deve ser valorizado.
“Em cima de todas as dificuldades, a equipe está levando um ponto muito importante e que pode fazer toda a diferença no final”.
Críticas à arbitragem
Assim como Gilberto na saída do jogo, o treinador Guto Ferreira fez duras críticas ao árbitro Paulo Roberto Alves Junior por não ter assinalado pênalti para o Bahia no primeiro tempo.
“Acho que o volume ofensivo não tivemos só nos jogos em casa, mas também contra Athletico e América. Então, isso queira ou não queira, nos mostra que o problema não é jogar dentro ou fora. O problema é a situação em que viemos para esse jogo, em relação ao nosso adversário que não jogou no meio de semana, pôde direcionar toda a estratégia em cima do nosso jogo e nós nem sequer tivemos um bom tempo para direcionar nosso jogo em cima da estratégia dele. Ainda assim, tivemos oportunidades de fazer o gol e fomos prejudicados pela arbitragem. Aliás, muito prejudicados porque era um lance capital, seria um pênalti em que poderíamos abrir o placar e ainda o jogador teria de ser expulso. O jogador deu um carrinho, não acertou a bola e tirou com o braço. O VAR chamou. Se não fosse nada, o VAR não chamaria. Ele resolveu chamar para ele a responsabilidade. Essa situação prejudicou bastante o Bahia na partida. Poderíamos desde o início do jogo ter um jogador a mais e quem sabe até com o placar na frente. Talvez nesse momento estivéssemos discutindo outras coisas”.
Sequência de Jonas no time titular
Jonas entrou na partida passada, nos ajudou bastante, e hoje infelizmente saiu muito cedo. Acabou se lesionando. É um jogador experiente, com passe longo bom, que já vinha na rotina e por isso foi usado.
Gilberto como reserva
“Gilberto saiu no jogo passado reclamando que estava com a panturrilha dolorida. Desde que chegamos, os comentários eram de que quando Gilberto joga com intervalo de três dias, o desgaste é muito grande. Então, Gilberto jogou contra a Chape e nos tiramos ele cedo para colocar ele de início contra o Ceará. Já contra o Ceará, precisamos tirar porque ele já estava esgotado no segundo tempo. E aí vinha o acúmulo de mais um jogo com três dias em cima de um com três dias. Assim, você vai correr o risco de lesionar? Não dá.
Rodallega no lugar de Gilberto e Ronaldo titular
“Correria o risco (de colocar Gilberto) se não tivesse um jogador do nível de Rodallega. Optamos e ele nos ajudou bastante, é um cara que se entrega muito taticamente, procura sempre fazer dentro do que conversamos. E o Ronaldo, dos jogadores que vinham entrando, em termos de beirada, é quem está entrando melhor. Hoje por detalhe ele não fez o gol. Por um detalhe que se chama braço, que tirou a bola da direção do gol, ou ele teria feito 1×0 para nós”.
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