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Ex-técnico do sub-20 critica trabalho de base feito no Bahia

Notícia
Entrevista
Publicada em 11 de agosto de 2021 às 15:14 por Victor de Freitas

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Aroldo Moreira foi um dos técnicos da base que foram demitidos logo após o início da gestão Bellintani, em 2018, quando uma reformulação foi iniciada nas categorias de formação do clube tricolor.

Treinador do time sub-20 tricolor durante a era Marcelo Sant’Anna, Aroldo chegou, inclusive, a treinar interinamente a equipe principal do Bahia em 2015 e em 2016.

Ao todo, permaneceu quatro anos trabalhando diretamente na formação de atletas do Bahia e atuou, inclusive, ao lado de Marcelo Lima, coordenador da base em 2017, que em seguida foi trocado por Marcelo Vilhena.

Em entrevista à Rádio Salvador FM, Aroldo Moreira fez críticas diretas ao trabalho feito por Lima, afirmando ter sido ele o responsável inicial pelos problemas enfrentados na base tricolor nos últimos anos.

Ele (Marcelo Lima) acabou com a base do Bahia. Parece que passou um tsunami lá e toda hora tem um novo gestor“.

Para o ex-técnico do sub-20 tricolor, o principal problema da atual gestão é por buscar unicamente profissionais de fora do estado para cuidar da base.

“O futebol é muito falado, mas precisa saber, na prática, o que aconteceu. Depois da saída de Edson Fabiano, Sérgio Araújo, Luciano Moura, Aroldo Moreira (todos baianos), as pessoas querem reinventar o futebol. Aí você traz um gestor de fora. Quantos gestores você trouxe para a base? Divisão de base é formação. O trabalho da base é formar, colocar no profissional e virar dinheiro. Eu, no Bahia, era 6 jogadores convocados para a seleção sub-20. Hoje, não sei se tem algum jogador do sub-20 do Bahia convocado para a seleção brasileira atualmente”.

Aroldo trabalhou com uma geração que teve jogadores como, por exemplo, Jean, Hayner, Eder, Zé Roberto, Juninho Capixaba, Eric Ramires e Júnior Brumado.

Na opinião dele, Hayner e Zé Roberto são exemplos de atletas que não receberam apoio suficiente para amadurecer no clube e saíram de graça.

“Não consigo entender como jogadores como Éder, Zé Roberto e Hayner saíram de graça e hoje jogam a Série A do Campeonato Brasileiro. (…) Uns maturam mais rápido, outros não. É o caso de Hayner. A torcida do bahia é exigente, a imprensa também não tem tanta paciência com jogadores da base. E aí você tem jogadores contratados que jogam várias partidas, não jogam nada e continuam aí”.

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