Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A diretoria tricolor garante que não parou de procurar opções no mercado após os anúncios de Ligger, Danilo Fernandes, Rodallega e Mugni. Segundo o presidente Guilherme Bellintani, o clube entende a necessidade de contratar novos jogadores além dos que ainda não estrearam.
Em entrevista ao Sócio Digital, Bellintani voltou a falar sobre as dificuldades financeiras de um momento atípico, sem renda de torcida e com número de sócios que caiu mais de 50%.
“Esse ano não investimos em aquisição de jogador, não temos dinheiro para isso. Estamos suando para pagar salário e imagem. Enquanto não voltar público, não temos dinheiro para coisas básicas. Nosso quadro de sócios caiu pela metade. Sei que o torcedor não quer ouvir choro, mas sim solução. Pretendemos fazer um campeonato melhor do que temos feito, com investimento menor do que temos feito”.
Sobre o mercado, o presidente tricolor afirma que a procura por reforços está sendo feita com cautela par anão errar. E que até dois novos jogadores serão contratados este ano.
“Nós ainda temos que reforçar o elenco. Não será o reforço ideal. Temos que tomar muito cuidado esse ano. Se errarmos, a gente se afunda em dívida novamente e vamos prejudicar o clube em médio e longo prazo. É ano de cautela. Entendemos que precisamos de mais uma ou duas peças além dos que ainda não estrearam“, disse o mandatário do Esquadrão.
Bellintani também disse ficar satisfeito por acreditar que torcedores entenderam que futebol não se faz apenas com contratações, mas também com gestão responsável.
“Se tem uma coisa que acho positiva, é que parte grande da torcida entendeu que futebol não se faz só com contratação, mas com organização do cube. Desde setembro de 2019, 10% da receita vai para pagar uma dívida só, com a BWA. Esses 15 milhões que estão presos na justiça poderiam ser investidos no futebol. Temos uma dívida enorme para administrar. O torcedor sabe que a irresponsabilidade administrativa e financeira tem impacto direto no futebol”.
O presidente ainda cita o Cruzeiro como exemplo de má gestão que tem resultado em campanhas medíocres na segunda divisão, lutando até para não virar um time de Série C.
“Clube mal gerido vira clube de Série C. Vide o Cruzeiro, que está na Série B. O tema futebol está diretamente ligado a gestão financeira. Sabemos que precisamos de complemento no elenco. Além dos dois que não estrearam, sabemos que precisamos de mais uma ou duas peças“, disse.
Ligger foi contratado para o lugar de Juninho, mas tem acumulado falhas em seus primeiros jogos, recebendo críticas. Danilo Fernandes chegou para disputar a posição de titular, mas segue no banco para Matheus Teixeira.
Lucas Mugni e Hugo Rodallega só poderão estrear a partir do mês de agosto, depois da reabertura da janela de transferências internacional.
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