Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: olhar para fora da bolha do mercado nacional
Contratar é mais do que uma necessidade para o Bahia nessa altura do campeonato. O elenco já sofria com carências há vários meses e que se tornaram ainda maiores com saídas de jogadores como Juninho e Thaciano. Eles vinham acumulando grandes sequências de jogos como titulares, sendo poupados em raras ocasiões por não haver cobertura no banco.
A diretoria sabe das carências e entende a necessidade de reforçar. A torcida acredita que há uma extrema lentidão, que pelo lado do clube é justificável por estar tentando acertar nos reforços.
Os recentes reforços vindos do futebol europeu, no entanto, abrem uma fresta de esperança. São contratações que fogem do padrão habitual de só olhar para o mercado nacional, mesmo sem opções, e de sempre buscar os mesmos jogadores que estão sem jogar há meses em clubes do eixo.
Rodallega e Mugni vêm da Turquia, uma liga que é acostumada a receber jogadores brasileiros. O Bahia faz o oposto e traz jogadores que estão atuando lá.
Antes dele, o Tricolor já havia contratado Conti e Oscar Ruiz. O primeiro veio de Portugal e estava jogando no México, enquanto o segundo estava no Paraguai.
Todas as negociações contam com risco de dar ou não certo. O que se ressalta aqui não é a questão técnica dos jogadores contratados, mas sim o fato de serem atletas que saem da tradicional bolha do mercado a qual o próprio Bahia se manteve preso por longos anos.
Não existem reforços somente no banco de reservas do Palmeiras (como exemplo). O mercado da bola é extremamente vasto e deve ser aproveitado ao máximo. Dentro das possibilidades, evidentemente.
Batendo na mesma tecla há várias semanas, o ecbahia.com ainda reforça a cobrança para que o elenco receba mais contratações. Ainda está longe de ser o necessário.
Desce: Início de Ligger pelo Bahia e os 10 gols sofridos para o Flamengo no Pituaçu em dois anos
O que se espera de um zagueiro contratado é que consiga fechar espaços no setor defensivo e não deixar que a torcida sinta falta de quem saiu. Ligger, em seus primeiros jogos, tem passado longe de atender a esses requisitos.
Ele falhou no gol sofrido para o São Paulo e em diversos momentos na partida contra o Flamengo, inclusive gerando oportunidades de risco e alguns gols para a equipe adversária. Quem não sentiu falta de Juninho nessas duas partidas?
Ainda falando sobre Flamengo, é vergonhoso o quanto o time carioca se dá bem jogando em Salvador. Ou melhor, em Pituaçu. E mais precisamente, contra o Bahia.
Foram 10 gols marcados pela equipe flamenguista em dois anos seguidos jogando contra o Bahia em Pituaçu. Em 2020, o massacre foi por 5 a 3. Desta vez, 5 a 0.
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