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Dado vê Bahia abaixo do normal e explica opção por Lucas Fonseca

Notícia
Entrevista
Publicada em 30 de junho de 2021 às 22:15 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia sofreu uma dolorosa derrota por 4 a 3, nesta quarta-feira (30), atuando contra o América Mineiro em Pituaçu. Em entrevista após a partida, o técnico Dado Cavalcanti avaliou pontos relativos à equipe tricolor.

O ecbahia.com perguntou a Dado sobre como resolver o problema defensivo após um total de sete gols sofridos nos últimos dois jogos. O treinador fala em entender como os lances aconteceram e buscar evolução quando houver tempo hábil.

“É um número expressivo, sim, o fato do número de gols tomados. É um número alto. O meu hábito é sempre isolar números, com relação à forma como estamos tomando esses gols, mas o número alarma sim e nos preocupa. Importante entender muito bem como os gols aconteceram. E no tempo que tivermos disponível para buscar evolução, nós faremos”.

Atuação muito ‘abaixo do normal’

Além de falhas no setor defensivo, o Bahia também falhou ofensivamente. Criou chances, mas desperdiçou algumas delas de forma impressionante. Um exemplo foi o gol perdido por Óscar Ruiz.

Dado afirmou que não pretende transferir responsabilidade, nem citar jogadores, mas admite ter visto uma atuação ruim por parte do time do Bahia.

“Já fazem dois jogos que criamos muito, hoje mesmo com a grande quantidade de gols também criamos muito, talvez no final já na base do abafa. Mas tivemos chances de finalização com vários jogadores. Talvez a gente endureça mais para um jogador, ainda mais em uma derrota. Isso é uma das coisas que eu não faço, que é transferir responsabilidade. Nossa equipe foi abaixo do normal, perdeu forças, poderia estar um pouco mais forte dentro de campo. Não aconteceu. Os erros que acontecem com quem está dentro são sempre erros de quem quer ajudar, quer contribuir. Vamos procurar dar confiança aos atletas, continuar buscando a evolução, para que a gente consiga no próximo jogo já consiga voltar a pontuar”.

Opção por Lucas Fonseca no lugar de Luiz Otávio

“O time toma gols, não a zaga (sozinha) toma gols. Assim como faz gols, o Bahia sofre gols. A ideia é por entender que o América estaria mais atrás, mais posicionado, era fazer uma construção mais com passes curtos. São características bem diferentes de um jogador para outro. O Luiz (Otávio) tem um passe longo mais forte e o Lucas (Fonseca) tem um passe mais curto, passe entre linhas que poderia contribuir mais com a ideia de jogo do América, que seria marcar embaixo para jogar em cima. Essa foi a condição”.

Foi surpreendido pelo América?

“Talvez não houve surpresas. Esperávamos um América marcando baixo e contra-atacando. Talvez essa receita deu muito mais certo do que nós esperávamos. Temos uma condição de jogo que empurra o adversário para seu campo, mas também temos uma condição de utilizar pressão pós-perda de bola efetivamente no campo de bola, o que faz com que a gente não sofra contra-ataques. E hoje talvez mais do que nunca, a nossa precipitação foi justamente pela nossa pressão que não funcionou tão bem. Talvez até pelo nível de desgaste dos nossos atletas. Não tenho dúvidas que foi determinante para o resultado do jogo”.

Tirar lições da derrota

“É um jogo que fica guardado, ficará no nosso arquivo. Talvez enfrentamos adversários que utilizarão da mesma estratégia. Isso é uma condição de lembrança interna para que a gente esteja um pouquinho mais vacinado quando enfrentar um adversário assim”.

Desgaste físico

“Não tenho feito rodízio. Inclusive sou contra rodízio e poupar jogador. Gosto muito de colocar jogador em campo. Mas concordo que talvez tenha sido um erro repetir escalações com jogadores em uma pegada desgastante demais. Achávamos que dois dias daria tempo hábil para recuperação, mas nós já entramos em campo mais desgastados que o normal. O tipo de jogo compromete ainda mais isso, porque é um jogo que o adversário marca e contra-ataca. Precisamos de força para correr para frente, pressionando o adversário, e a resistência para correr para trás no momento em que não tivermos a efetividade na pressão. Concordo, sim, com a condição de reflexão que fica da repetição da equipe em relação à maioria dos jogadores que jogaram contra o Palmeiras e que vêm jogando sempre. Talvez tenha trazido um pouquinho de prejuízo físico e comprometido um pouco o placar”.

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