Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: Bahia nas oitavas da Copa do Brasil!
A Copa do Brasil de 2021 tem sido marcada por surpresas, como as eliminações de Palmeiras e Internacional para times da Série B. Além disso, existe o recorde de equipes nordestinas nas oitavas de final. São seis clubes do Nordeste entre os 16 melhores, incluindo dois que estão na Série D.
Apesar das surpresas nas fases anteriores e de sustos que times da Série A vêm tomando no torneio, o Bahia tem passado ileso. Venceu todos os quatro jogos que disputou e se garantiu nas oitavas.
O Tricolor retorna à fase dos 16 melhores após uma eliminação dolorosa e vexatória na estreia do torneio em 2020.
A classificação é extremamente importante para o clube.
Por fatores desportivos, é fundamental por recolocar o Esquadrão em destaque na competição e em condições de alcançar novamente as quartas de final.
Financeiramente, é impossível deixar de citar o a importância da campanha tricolor. São R$ 6,9 milhões já recebidos pelo clube apenas com premiações por eliminar, Campinense, Manaus e Vila Nova.
Desce: A produção ofensiva do Bahia / opções do banco de reserva
Na última semana, o Bahia jogou duas partidas em casa, contra Vila Nova e Internacional, venceu um jogo e perdeu outro.
O principal fator de crítica fica por conta das atuações do Esquadrão atuando em Pituaçu, com baixa produção ofensiva e apenas um gol – que aconteceu sem mérito coletivo, a partir de uma falha do goleiro adversário e da persistência de Gilberto.
Contra o Internacional, foi pior ainda. O Bahia pouco criou, mesmo quando esteve em vantagem numérica.
Dado Cavalcanti citou desgaste físico como um dos motivos para o baixo rendimento. Repetindo: desgaste físico.
Sim, o elenco titular está desgastado em função da maratona de jogos, mas não é só o Bahia quem tem jogado duas partidas por semana. A maioria das equipes da Série A também está.
O Inter, por exemplo, no domingo anterior havia jogado e sido massacrado em Fortaleza, quinta-feira à noite em Porto Alegre perdeu para o Vitória e neste último domingo venceu o Bahia em Salvador.
Enquanto o Tricolor jogou na quarta-feira e descansou titulares na quinta e na sexta, com apenas um treino no sábado, o Inter jogou na quinta-feira e passou 45 minutos do segundo tempo com um a menos em um mata-mata, onde o nível de exigência físico é ainda maior.
Com apenas um dia de descanso e um treino no sábado, sem treinador efetivo, o time colorado veio a Salvador com desfalques e novamente jogou quase 45 minutos do segundo tempo com um a menos. Apesar disso, venceu. Independentemente de erro de arbitragem.
Reservas não produzem quando entram
Thonny Anderson, Maycon Douglas, Alesson e Óscar Ruiz são os únicos reservas ofensivos do elenco tricolor. E todos eles costumam produzir pouco quando entram.
A prova disso está nos números de cada um. Alesson é quem mais fez gols na temporada – os dois anotados diante do Guabirá, em Pituaçu.
De fato, existe a necessidade real de substituir jogadores ao longo das partidas. Mas, sempre que acontece, o nível ofensivo do time cai drasticamente.
Contra o Internacional, três deles entraram em campo descansados, contra um adversário cada vez mais desgastado na partida, mas praticamente nada fizeram.
Reforços são mais do que necessários.
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