Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: Nada melhor do que estrear vencendo na Série A
Três pontos na abertura do Campeonato Brasileiro! Um triunfo na estreia do Brasileirão é sempre fundamental para um início de campanha com o pé direito, sobretudo jogando em casa e contra um adversário considerado como “forte”.
Um triunfo por 3 a 0, aproveitando as chances que apareceram para definir a partida em poucos minutos, também é importante para aumentar a confiança dos próprios jogadores para o prosseguimento da temporada.
Afinal, conseguir concluir em gol as três primeiras chances que surgem no segundo tempo não é sempre que acontece, mas motiva para que o aproveitamento dos lances criados continue sendo alto.
Três gols marcados e nenhum sofrido. Fazer saldo de gols no Brasileirão é importante desde o primeiro minuto de campeonato e um triunfo com esse placar, em casa, tem enorme valor desde já.
Desce: Feminino e Diretoria
Virou rotina: domingo é dia de derrota no Brasileiro Feminino
São 11 jogos e nenhum triunfo conquistado no Brasileirão Feminino A-1. E o pior de tudo é que em poucas vezes a equipe tricolor chegou perto de vencer algum jogo na competição.
A elite do futebol feminino nacional é competitiva, é disputada, é dura! Existe um abismo técnico entre a Série A-2 e a A-1.
Portanto, o planejamento precisa ser diferente. Não somente contratar atletas que tiveram algum destaque na segunda divisão ou que simplesmente passaram por times da A-1 no ano anterior.
Está claro que o futebol feminino do Bahia ainda está engatinhando diante de outros clubes e que o caminho para se tornar forte na modalidade é longo, mas o que se tem certeza é que o projeto precisa ser repensado.
Faltando quatro jogos, o time está em último lugar e com quatro pontos atrás do primeiro time fora do Z-4. Caso o panorama não mude radicalmente e surpresas aconteçam, saber quando o rebaixamento vai se confirmar parece ser uma simples questão matemática.
Onde estão os reforços? E o centroavante? O clube parou no tempo? Falta entrosamento entre Dado e diretoria?
Há quase 50 dias, o presidente Guilherme Bellintani havia afirmado que era provável que um centroavante iria chegar para fazer sombra ou pelo menos compor elenco na ausência de Gilberto.
O tempo passou, outras entrevistas foram dadas pelo dirigente tricolor e até o momento, nada.
Mais recentemente, Bellintani voltou a afirmar que estava próximo de contratar um centroavante e que espera pela chegada nas primeiras rodadas do Brasileirão.
A posição está carente há um longo período. O Bahia já havia disputado a última Série A com Gilberto sendo o único camisa 9 do elenco e iniciou 2021 da mesma forma. Estamos caminhando para junho e o panorama segue inalterado.
Outro ponto a ser discutido é a falta de entrosamento nas declarações dadas pelo presidente Bellintani e pelo técnico Dado Cavalcanti.
Enquanto Bellintani afirma que não espera contratar vários jogadores em curto prazo e que só vê um centroavante perto de chegar, o técnico Dado Cavalcanti afirma e reafirma que tem “perspectiva de novos reforços”. Sim, no plural. O treinador entende haver mais de uma carência no grupo.
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