Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Matheus Teixeira chegou ao Bahia em 2019, mas só estreou oficialmente quase dois anos depois, mesmo iniciando a temporada passada na equipe sub-23. Após um início difícil, como quarta opção do gol tricolor em 2020, ele afirma que em momento algum parou de trabalhar e comemora o destaque na fase decisiva do primeiro semestre.
Atualmente com 22 anos, Teixeira inicialmente atuou pela equipe sub-20 do Esquadrão por falta de tempo para ser inscrito no Brasileirão de Aspirantes de 2019. A partir de 2020, foi promovido ao elenco de cima e passou a lutar pelo seu espaço.
Em entrevista ao jornal Correio*, o titular do Bahia na final do Nordestão comentou sobre seu início no clube e o destaque conquistado por méritos próprios em 2021.
“No Bahia eu vim para o sub-23, mas cheguei atrasado e não consegui fazer a inscrição. Fiquei no sub-20, fiz alguns jogos e fui para o sub-23, foi quando o Dado chegou. Eu acabei não jogando no transição e só este ano comecei a atuar. Primeiro no Baiano e agora essas duas partidas no principal”.
Ao longo do ano passado, viu Mateus Claus e Anderson ganharem chances nas ausências de Douglas, durante Brasileiro e Sul-americana, e admite que o fato de não ter sido utilizado em nenhum momento chegou a causar desânimo.
“Quando a gente se vê nessa situação (de não ser escolhido para jogar), é normal desanimar um pouco. Mas quando a gente vem para um clube do tamanho do Bahia, que tem profissionais que vão te apoiar, te auxiliar no seu crescimento, nos momentos em que eu estava desanimado a maioria me colocava para cima: ‘Trabalha para você, se não for no Bahia vai ser em outro lugar. Queira Deus que seja no Bahia, se o Bahia precisar você vai ajudar. O Bahia ganha, você ganha e todos os companheiros ganham’. Isso me motivou a continuar trabalhando, sabendo que o pessoal estava confiante de que se precisasse eles me colocariam para atuar sem problema algum”.
Na última semana, recebeu a notícia de que seria titular. Chateado pelo fato de Douglas ter contraído Covid-19, mas motivado pela chance no time principal.
“Realmente eu não esperava. A gente nunca espera que o nosso companheiro vá adoecer, se machucar, mas fica sempre pronto para se precisar jogar. Mas quando a notícia chega é completamente diferente. Eu tive um dia para me preparar, assimilar. Quando ele (Douglas) pegou covid-19, me foi passado que eu seria o substituto e na hora deu aquele nervosismo normal, a ansiedade de jogar, de mostrar o que eu venho fazendo. Eu tive um pouco de ansiedade, mas tive tempo para absorver essa notícia”.
Com dois jogos e três penalidades defendidas, ele se vê mais confiante para a decisão do Nordestão.
“Eu fico bem confiante, ainda mais pelos resultados das partidas anteriores, acho que a equipe fica confiante também. Cada vez que você passa um degrau, fica mais confiante para subir o próximo. Passou aquilo da estreia e agora é o momento de fazer melhor e trazer esse troféu. Se eu já fiz tudo isso não posso fazer menos, e é o que a final vai exigir da gente, dar o nosso melhor”.
Com Matheus Teixeira, o Bahia vai a campo às 16h deste sábado, contra o Ceará, no Pituaçu.
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