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Nova camisa 9, Moretti fala sobre substituir Gadu no Bahia

Notícia
Entrevista
Publicada em 14 de abril de 2021 às 15:33 por Victor de Freitas

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Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia

A bola vai rolar para o time feminino do Bahia em 2021. No domingo (18), as Mulheres de Aço vão estrear no Brasileirão A-1, contra o Botafogo, com um grupo de jogadoras renovado em relação à temporada de 2020.

Com chegadas e saídas do elenco em relação ao time que conquistou o acesso na última Série A-2, o Bahia agora tem a centroavante Moretti como esperança de gols. Ela chega para substituir Gadu, que deixou o clube ao fim da última temporada.

Apesar da imagem de destaque deixada pela antiga camisa 9 tricolor, Moretti quer construir a própria história com a camisa do Esquadrão de Aço, com atuações dentro de suas características.

“Gadu foi Gadu. Moretti vai ser Moretti. A gente tem características diferentes. Ela é uma menina mais veloz, eu sou uma menina mais inteligente. Acho que dentro da equipe, eu vou da melhor maneira possível poder contribuir e estar dentro da área para fazer meus gols”.

“Minha característica é mais de jogo com a bola. Não sou tão veloz, de arrasto, mas temos meninas muito velozes nas pontas, as atacantes de beirada são rápidas. Creio que com a inteligência que eu tenho, com a mobilidade que eu tenho de receber a bola e de girar, tocar e aparecer para o jogo, creio que vamos ter muito sucesso”, diz a centroavante, que garante que irá brigar pela artilharia.

Aos 33 anos, Daiane Moretti chegou ao Bahia após defender o Athletico Paranaense em 2020, com sete jogos e um gol.

Sua melhor fase aconteceu com a camisa do Internacional. Em 2018, foram 22 jogos e 22 gols marcados. Já em 2019, marcou sete gols em 19 atuações.

Gadu foi a goleadora do Bahia em 2019, com 21 gols em oito jogos do Baiano. Em 2020, marcou 11 gols em seis jogos da Série A-2 do Brasileirão.

Adaptação ao Bahia

“A adaptação nas duas primeiras semanas eu sofri um pouquinho, pois o calor da Bahia é um pouquinho complicado. Mas, a gente vem para cá sempre para somar. E conforme os dias vão passando, o corpo vai acostumando com tudo isso. Em questão ao clima, estou mais adaptada. Eu chegou para somar”.

Expectativa para a Série A-1

“A expectativa para o jogo é das melhores. A expectativa que eu crio é que o time é muito bom, muito forte fisicamente, um time muito forte com a bola no pé. Uma Série A-1 é outro tipo de jogo, mas a gente está preparada para isso.

Clima de revanche contra o Botafogo?

“Sempre existe, principalmente para as meninas que passaram por essa situação. Chegou a uma semifinal e foi eliminada, claro que existe o sentimento de algo mais. E tem que levar um sentimento não de revanche, mas um sentimento de que poderia mais, de querer sempre mais. É ir para cima delas sempre pensando no que ficou para trás para a gente poder alcançar coisas maiores, bater com elas de frente”.

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