Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Em meio à alta expressiva de casos de infecções e óbitos por Covid-19 ao redor do país, diversos estados já proibiram a realização de jogos de futebol nas próximas semanas. Na Bahia, não acontecerá. Ao menos neste momento. É o que afirma o governador do estado, Rui Costa (PT-BA).
Na edição desta última terça (23) da live “Papo Correria”, Rui Costa afirmou que não vê a disputa de competições de futebol no estado como forma de disseminação do vírus. Pelo contrário, a autoridade do Executivo no estado afirma que o esporte é uma ação que ajuda no lazer enquanto as pessoas estão em casa.
“No nosso entendimento, os atletas estão confinados. Vão e voltam no ônibus, confinados. Não tem torcida, não gera aglomeração nem dentro nem fora do estádio. Ao contrário, eu diria que o jogo, na medida em que os bares não estão funcionando, as pessoas estão em suas casas. Serve como descontração e lazer. Seja para ficar alegre, como ficamos com a vitória do Bahia diante do Sport”, disse o governador.
Tricolor declarado, Rui Costa também falou sobre a derrota no Ba-Vi e ressaltou que os jogos não geram aglomerações.
“Ou para sofrer, como eu sofri com a derrota do Bahia para o Vitória. Tomamos um gude preso. Então serve para você ficar alegre ou passar raiva. Mas ele não gera aglomeração e, por isso, decidimos por não tomar medidas de fechamento e paralisação do esporte”.
Presidente da CBF reafirma posição contrária à paralisação do futebol no país
Em vídeo vazado de uma reunião com presidentes de clubes, entre eles Guilherme Bellintani, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, reafirmou sua posição de ser contra a pausa nas competições.
“Eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competição. Porque vocês (presidentes de clubes) estão f… se não tiver. Eu assumo o ônus por todos vocês”, disse Caboclo.
“Eu não abrirei mão, a não ser sob doutorado dos senhores, de jogar as competições nacionais, o que repercutirá nas internacionais e incorporará as estaduais… Então, por gentileza, vamos pensar agora: nós podemos parar o futebol? A Rede Globo não quer. Eu estou assegurando que não. Ninguém quer, seus patrocinadores não querem. E, se parar, sabe quando nós temos a segurança de dizer que a gente pode voltar? Nunca. No dia em que o governador do Mauricio (Galiotte, presidente do Palmeiras) disser que pode. No dia em que o prefeito de São Nunca disser que pode… Eu não vou estar à mercê de nenhum deles”, completou o presidente da CBF.
O fato que confirma a posição de Caboclo sobre a continuidade dos jogos no país é a manutenção de toda a programação da primeira fase Copa do Brasil, da segunda fase da Copa do Brasil sub-20 e das datas iniciais do Campeonato Brasileiro Feminino A-1.
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