Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Patrick de Lucca foi um dos destaques do Bahia nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro. Promovido na reta final da temporada, por conta de uma série de desfalques no elenco, o jovem defensor conquistou a titularidade e não soltou mais.
Aniversariante do dia, o jogador completou 21 anos nesta terça-feira (02/03) e foi entrevistado no CT Evaristo de Macedo. Dentre os assuntos perguntados por jornalistas, o atleta comentou sobre a pressão de possivelmente substituir Gregore.
“Eu trabalhei para isso. Sei que o Gregore é um ídolo. Sei que a torcida leva isso também. Aprendi muito no tempo que fiquei aqui com ele. Não só ele, como o pessoal mais experiente, Lucas (Fonseca), Gilberto, vêm me ajudando com essa experiência, vêm me passando a tranquilidade. Me ajudam bastante. Ele percebeu isso. E outras pessoas, quando estavam aqui. E eu espero que, quando eu tiver mais experiência no clube, eu possa passar também para quem estiver chegando. Acho que isso é fundamental”, comentou o jogador tricolor.
Considerado como titular do Bahia para o início da temporada de 2021, o volante se mostra satisfeito por ter conseguido demonstrar desempenho satisfatório nos últimos jogos do Brasileirão, aproveitando o estilo de jogo aplicado por Dado.
“Trabalhei por essas oportunidades. A gente não estava muito bem no campeonato, mas foi importante a minha contribuição. Também como o grupo abraçou a nossa proposta. Marcar baixo, como foi contra o Atlético-MG, e em outros jogos também. Acho que a gente se adaptou a esse estilo de jogo, se saiu bem, e isso é importante”.
Felicidade pela titularidade
“Foi uma surpresa. Fico muito agradecido, porque sempre fiquei preparado. Estava na minha mente que a minha hora ia chegar, e eu estava preparado para isso. Acredito que a inserção de jovens é importante, sim. Mas a gente também tem que ter o nosso momento, nosso espaço. Nem todos chegam assim tão rápido à titularidade, a gente tem que ter paciência. Eu tive paciência. Quando meu momento chegou, eu estava preparado. Acho que a inserção de jovens chega, a gente vem com novo ânimo. Acho que o grupo também estava precisando disso, porque o momento não era bom. Importante, e eu sou muito grato”.
Adaptação ao Bahia no sub-20
“Acredito que sim. Não só para mim, mas muita gente conseguiu sair bem da Copa do Brasil Sub-20. Acho que metade do nosso grupo que já estava estourando a idade se saiu bem, como eu, Thiago (Andrade), Luiz Felipe. Acredito que foi muito bom para a gente. A gente conseguiu se adaptar bem ao clube, porque a gente veio de outros lugares. Mas a gente se adaptou bem. A Copa do Brasil foi um grande trabalho também. O Brasileiro também. A gente se adaptou, soube buscar o que a gente estava buscando no sub-20, para chegar aqui no profissional e se adaptar o mais rápido possível”.
Apoio do elenco na chegada ao time principal
“Acredito que não é fácil, porque a pressão é constante. Mas você, tendo ouvidos e mente focada, você consegue se adaptar bem rápido. Acredito que, com a ajuda dos meus companheiros, que me abraçaram quando cheguei aqui… Sou muito grato, porque a gente precisa desse apoio, os primeiros dias não são fáceis, porque a gente não está adaptado a essa pressão psicológica. Poucos jogadores estão prontos. Acredito que eu estava, mas é difícil mesmo. Você vê que alguns não se adaptam tão rápido. Mas é normal. Acredito que, com esse apoio, a gente se adapta o mais rápido possível”.
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