A atacante Gadu não faz mais parte do elenco do Bahia. Após um ano e meio vestindo a camisa tricolor, sendo artilheira em todas as competições, a camisa 9 teve sua saída oficializada nesta segunda-feira (01).
Gadu assinou contrato com o Real Brasília, clube que também subiu recentemente para disputar a Série A-1 do futebol feminino nacional. Assim como o Esquadrão, a equipe do Planalto foi eliminada na semifinal.
A saída da goleadora tricolor entre 2019 e 2020 causou mal estar internamente pela forma como teria sido conduzida. Segundo o clube, em nota oficial, o anúncio da jogadora pegou os próprios dirigentes tricolores de surpresa.
Já nesta segunda, a Premiere Assessoria Esportiva foi a público e deu a posição da jogadora sobre a história.
Segundo a assessoria, houve demora do clube para procurar o staff da atleta e dar início ao processo de renovação. De acordo com a nota, somente no dia 10 de janeiro, a diretoria teria iniciado conversas para tratar do assunto.
No fim, a assessoria diz que outras equipes demonstraram mais interesse do que o próprio Bahia.
Leia na íntegra o posicionamento de Gadu por meio de sua assessoria:
“Ao contrário do que foi veiculado em nota por alguns sites e meios de comunicação, jamais houve a intenção da atleta Gadu e de seu representante em agir de forma leviana com a instituição ou de “pegar o clube de surpresa.”
Muito pelo contrário, houve, sim, uma demora do clube na procura do staff para que pudesse dar início ao processo de renovação.
Para que você, torcedor, saiba, somente no dia 10 de Janeiro, quando a equipe jogou no Rio de Janeiro, que o clube procurou o staff da atleta para que pudesse se dar início as tratativas. O que gera estranheza, porque já era de conhecimento de todos que a atacante não jogaria as fases finais e se recuperava de uma lesão. Fica o questionamento do porquê não procuraram antes, tendo em vista que ela já estava fora de combate desde o dia 21 de novembro.
Uma semana após a lesão de Gadu, o Bahia foi procurado. Era interesse de quem trabalha com a Gadu ouvir o Bahia. A resposta era para aguardarmos porque muita coisa dependia do masculino – se iria cair ou se ficaria na elite do futebol. Enquanto isso, o feminino já estava com sua situação resolvida. Gadu já tinha dado um acesso para o clube.
Sabemos que muitas coisas do futebol masculino reverberam no feminino por conta da grande receita que o masculino gera e, por isso, algumas situações podem acabar sendo tardias para alguns clubes. Mas é fato, também, que não poderíamos esperar para que o futuro da artilheira da série A2 e principal nome da competição aguardasse durante muito tempo.
Obviamente, o mercado do futebol feminino vem numa crescente e outros clubes se interessaram na atacante. O que gera mais tristeza é saber que outros clubes mostraram-se muitos mais interessados, acima até do próprio tricolor baiano”.
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