Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A chegada de Renato Paiva no Bahia tem gerado novidades não só pela nacionalidade. Como o próprio técnico já afirmou, o fato de ser português não é o seu diferencial, mas, principalmente, a sua forma de trabalhar no dia-a-dia.
Estudioso sobre o futebol em geral ao longo da carreira, Renato Paiva chegou ao Bahia com conhecimento prévio sobre o Tricolor de Aço.
Buscou conhecer não só o atual elenco, como parte da história do Esquadrão, demonstrando em sua primeira entrevista coletiva – citou o título de 59 e Evaristo de Macedo como sua referência no clube.
Como um técnico moderno, ele sempre buscou se manter atualizado sobre o que é feito em diferentes continentes e esteve atento ao futebol sul-americano mesmo quando treinava o Benfica B. Não à toa, fez trabalho de observação para o Benfica na Argentina e no Uruguai.
Após uma semana no CT Evaristo de Macedo, o treinador tricolor e seus auxiliares e preparadores já dão indícios de um novo jeito de trabalho cotidiano.
Paiva tem demonstrado mais rigor no quesito pontualidade!
Também vem chamando a atenção as reuniões diárias que o técnico propõe antes de cada treinamento, como já foi relatado pela assessoria de comunicação do clube.
Antes das atividades, o técnico explica com detalhes o que será cobrado, além de haver um pré-treino puxado. Há também atividades pós-treino, como alongamentos depois dos treinamentos – que foi comum com o técnico Diego Dabove.
O natural, com a maioria dos treinadores anteriores, era a ida para os vestiários após o fim dos trabalhos com bola.
Em épocas de pré-temporada, sempre foi comum haver atividades em dois turnos, em dias intercalados ao longo da semana.
O técnico tem feito questão de aproveitar ao máximo cada momento de trabalho com o grupo, sobretudo em um início de gestão para a implementação do seu estilo de jogo.
Renato Paiva também tem proposto como novidade uma rotina de reuniões com o staff do clube, o que não era comum em outras épocas, como relata o portal ge.globo.
Aos 52 anos, Paiva tem quase duas décadas de serviços prestados às divisões de base do Benfica, um dos principais clubes de Portugal e de onde traz a maior parte da sua metodologia de trabalho.
Trabalhou ainda como técnico do Independiente del Valle, do Equador, e do Club León, do México, trazendo consigo uma bagagem de atuação em diferentes países.
Renato Paiva trouxe para o Bahia os auxiliares Ricardo Dionísio e Nuno Presume, o preparador físico Antonio Bores, o treinador de goleiros Rui Tavares e o analista de desempenho David Pereira.
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