Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Com o acordo para o City Football Group assumir a gestão do futebol tricolor, a associação civil Esporte Clube Bahia será responsável por acompanhar o cumprimento do contrato, mas também buscará realizar novas ações fora das quatro dos campos de futebol.
Sob gestão de Guilherme Bellintani até o fim do próximo ano, a associação buscará ingressar em caminhos para alcançar receitas com sócios, mas também com investimentos em áreas como os esportes olímpicos.
“Primeiro, ela está segura sob o ponto de vista de funcionamento básico. O contrato prevê o repasse de R$ 2,5 milhões por ano para as despesas básicas da associação. Poder alugar um espaço, ter um advogado, um contador, uma pessoa que cuide de infraestrutura, secretária. Poder contratar uma empresa de auditoria para acompanhar o cumprimento do contrato da SAF, a gente colocou isso no orçamento da associação”, explica o presidente tricolor, ao jornalista Rodrigo Capelo, do portal ge.globo.
O Esporte Clube Bahia também buscará manter seus sócios, com valores mais baixos, tendo em vista que os torcedores também precisarão se associar à SAF para os planos com acesso aos jogos.
“Como o Bahia não tem clube social, os sócios vão se manter muito mais pelo desejo político e de vínculo histórico, do que propriamente por ter um clube social. Precisa ser um valor baixo. Talvez não mais os R$ 49 de agora, mas possa passar para R$ 29, R$ 19. Até porque o sócio também precisará ser sócio da SAF para poder entrar no estádio. Se tivermos cinco ou dez mil sócios ligados à associação, já será um recurso suficiente para financiar outros projetos”.
Dentre os projetos que visa financiar, estão os esportes olímpicos. Ele cita modalidades de natação, boxe, basquete e vôlei como possibilidades.
“A gente tem em Salvador projetos importantes nas modalidades olímpicas, como natação. A Bahia é formadora de atletas olímpicos de mar aberto, no boxe, no basquete e no vôlei. Mas entendo que o objetivo primordial no curto prazo é funcionar bem, fiscalizando o contrato da SAF”.
Inclusive, Bellintani garante que já existem ideias dele e do vice-presidente Vitor Ferraz a esse respeito. Porém, que só serão tomadas após reuniões com o Conselho Deliberativo e diretamente com os próprios sócios-torcedores.
“Sim, existe da nossa parte. Da minha cabeça e do Vitor Ferraz, que somos presidente e vice-presidente. Mas esse tema também será discutido. A gente vai ter reuniões do Conselho Deliberativo em janeiro, para começar a discutir esse programa, a gente apresenta um programa básico e vai discutir com o sócio. (…) A gente vai fazer um Repensando o Bahia só sobre a associação pós-SAF. Diria que nos meses de janeiro e fevereiro a gente começa a amadurecer essas ideias, e eu terei um tempo até o final da minha gestão, em dezembro, para começar a implementar isso. Mas será um programa que será implementado, de fato, pelo próximo presidente”.
Já existia um pensamento da atual Diretoria Executiva de realizar, possivelmente, investimentos em modalidades como o boxe, desde o anúncio do campeão olímpico Hebert Conceição como embaixador do clube, em 2021.
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