Barroca fala em emoção e sentimento de dever cumprido com acesso

Fonte: Reprodução / Sócio Digital

O Bahia confirmou seu acesso à primeira divisão do futebol brasileiro neste domingo (6) ao vencer o CRB por 2 a 1, no Rei Pelé, em Maceió.

Em uma campanha na qual teve três comandantes diferentes, o Esquadrão finalizou a temporada com Eduardo Barroca.

Contratado na reta final, Barroca dirigiu o Bahia em seis rodadas e sai com dois triunfos e quatro empates.

Após o último jogo do seu contrato, assinado até o fim desta Série B, o técnico falou sobre as emoções de ter conseguido confirmar o objetivo para o qual foi convidado pelo clube no início de outubro, citando também os técnicos que passaram pelo clube anteriormente.

“Muito importante consolidar o resultado que o clube tinha de expectativa. Eu queria começar fazendo uma referência aos meus colegas que estiveram aqui antes de mim, o Guto Ferreira e o Enderson. A minha contribuição foi, sinceramente, muito pequena. Fiz apenas seis jogos e esse trabalho já estava construído há muito tempo. Quando cheguei, falei que minha principal missão seria não desconstruir o que foi feito por eles desde a primeira rodada até aquele momento e realmente isso foi consolidado.

“Estou bastante feliz, já falei muitas vezes que esse clube é muito especial na minha vida, que foi onde me ajudou a me formar como homem e profissional. Há 12 anos eu cheguei nesse clube pela primeira vez, participei de competições importantes, viver momentos importantes, e saiu daqui um outro homem, a ponto de a minha família querer fixar residência em Salvador, mesmo sendo do Rio de Janeiro, pelo tanto de coisas importantes que vivemos em Salvador. Sinceramente pela primeira vez agora, vou degustar e sentir pela primeira vez a sensação de ter voltado ao Bahia e ser treinador. Uma experiência incrível, era um sonho, e hoje com o objetivo alcançado me sinto muito honrado de ter tido essa oportunidade”.

Retornar ao Bahia foi a realização de um sonho, diz Barroca

“Na minha primeira passagem, vivi emoções como classificação para a Sul-americana em 2011, título do Baiano em 2012, jogos inesquecíveis em Pituaçu, a oportunidade de com 29 anos dirigir o time em uma Série A e até hoje ser o mais jovem a ter feito isso. São muitas emoções e eu sempre sonhei em um dia retornar ao Bahia. E quando fui convidado a retornar ao Bahia, eu realmente não consegui saborear o prazer de ser o treinador do Bahia, pela responsabilidade e pelo tempo. Morei dentro do clube nesse período, fiquei dentro do clube, e com certeza agora quando o árbitro apitou o fim do jogo veio o sabor de ter essa oportunidade. Sou muito grato por ter vivido mais essa experiência e agradeço muito o torcedor do Bahia”.

Existe conversas com o Bahia?

“Não. Eu assumi um compromisso até o jogo de hoje e saio realmente com o dever cumprido. O clube ainda não se permitiu conversar sobre futuro, mas, como falei anteriormente, estou muito feliz de ter vivido o Bahia novamente e, principalmente, ter ajudado junto com os jogadores a entregar o objetivo de recolocar o Bahia na Série A, que é onde deve estar”.

O Bahia sobe para a primeira divisão com 62 pontos ganhos e 54% de aproveitamento.