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Notícia | Entrevista

Publicada em 21 de abril de 2018 às 19h23

Guto elogia atuação do Bahia e vê triunfo como resultado justo

"Nós fizemos um baita de um primeiro tempo", exalta o técnico

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Foi no último lance do jogo, mas o Bahia conquistou seus primeiros três pontos no Campeonato Brasileiro, na tarde deste sábado (21), por 1 a 0 sobre o Santos. Após o jogo, o técnico Guto Ferreira concedeu a tradicional entrevista coletiva e falou sobre o desempenho de seus atletas no gramado da Arena Fonte Nova.

Em análise sobre a atuação tricolor no triunfo sobre o Peixe, Guto Ferreira afirma ver o resultado como justo por conta do maior poder ofensivo demonstrado pelo Bahia durante os 90 minutos - especialmente no início do primeiro tempo. Ele também destaca a competência de conseguir chegar ao gol no último lance.

"Nós fizemos um baita de um primeiro tempo. O Santos praticamente não jogou no primeiro tempo. O Santos veio com a proposta de jogar no nosso erro. Não demos espaço para eles. O jogo foi passando. No segundo tempo, teve uma queda, que é normal, até pela intensidade que a gente vinha jogando. Os espaços começaram a clarear para o Santos. O Santos joga em transição, mas a nossa defesa trabalhou bem hoje, não permitindo que eles tivessem situações claras de gol. Douglas pegou bolas cruzada. O Bahia teve situações importantes, talvez não tão claras, mas teve competência de fazer o gol, principalmente. Não importa se foi no apagar das luzes. O que vale é enquanto o juiz não apita o final. Isso premiou nossa competência e a mentalidade de acreditar até o fim", analisou.

Guto também falou sobre atuações individuais e as substituições realizadas no decorrer do segundo tempo.

"A saída de Marco Antônio é aquilo que a gente fala. Não sei se vocês notaram. Mas, no primeiro tempo, ele foi o melhor em campo, disparado. Ele começou bem o segundo (tempo). Quando foi substituído, ele foi o segundo que saiu, ele já estava com o passe bloqueado, ele dava o passe, mas a bola não saía. Porque o raciocínio não acompanhava. Isso também é o domínio do corpo, mostra que ele estava cansado. É a experiência de administrar ali. Naquele momento, a gente optou por alguém mais descansado. A entrada de Allione, foi porque ele entrou no lugar de Zé. A troca do Brumado foi para ter referência com Edigar. E a gente não perder poder de ofensividade. O que o Marco Antônio mais deu nessa partida não foi criação, quebra de linha, e, sim, no último terço do campo dele, que foi bastante agressivo, nos ajudou bastante no primeiro tempo e em parte do segundo", disse.

Expulso no segundo tempo, Guto Ferreira será desfalque no banco de reservas do Bahia no duelo do próximo domingo, contra o Atlético-PR. Ele admite ter se exaltado na reclamação de uma falta.

“Eu me exaltei, reconheço. Foi em uma situação de falta no Marco Antônio, no segundo tempo, quando reclamei que a entrada do adversário nele foi muito forte. Marco ficou caído, sentindo dor, mas o árbitro deixou o jogo seguir. Se não estou enganado, a minha última expulsão foi na Série B de 2016”, disse.

Outras citações da entrevista coletiva do treinador tricolor:

Imposição ofensiva e número de finalizações

"O que eles têm que entender é o modelo que o adversário veio. O adversário veio para jogar no nosso erro. Com defesa baixa, jogando no nosso erro. No primeiro tempo, criamos situações de finalizações, porque pressionamos alto. Enquanto fizemos intensidade de manter a pressão alta, nós finalizamos mais no primeiro que no segundo tempo. À medida que vai desgastando, porque o nível e o ritmo são intensos... Nós não estamos com esse ritmo de jogo, porque os jogos até aqui eram de ritmo menor. Ainda estamos em adaptação a esse ritmo. Deus queira que possamos, o quanto antes, assimilar esse ritmo".

Inversão dos atacantes extremos

"Foi a busca de potencializar, fazer com que adversário não crie o hábito... O poder de marcação, que o cara vai se acostumando com o jogador. Isso foi bom, porque o Marco Antônio teve bom desempenho o jogo todo. O Zé também teve vitórias individuais importantes".

Nível mais alto no Brasileirão

"O Bahia estava jogando, até aqui, uma competição em que a intensidade desse jogo só tinha no clássico. Mesmo na Copa do Nordeste, que o nível era mais alto. Agora é só porrada. Então o Bahia está em uma fase de adaptação a essa situação. Com certeza, vai haver um crescimento. Como o Marco Antônio que, contra o Inter, não estava bem, mas hoje jogou muito. É a readaptação da equipe à competição. Vai haver um crescimento dos jogadores, tanto da defesa, como do meio e do ataque. A equipe vai encorpar na competição".

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