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Notícia | Entrevista

Publicada em 27 de agosto de 2018 às 09h56

Desde 2016 no Bahia, Cerri afirma: 'é um gigante se estruturando'

"É muito bacana poder fazer parte desse processo de gestão e reconstrução da parte do futebol", afirma o diretor, ao CORREIO

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Um dos pilares da diretoria tricolor nos últimos anos, o executivo de futebol Diego Cerri foi peça-chave na construção do elenco em 2017 e, principalmente, em 2018, tendo sua parcela de participação enaltecida em público pelo presidente Guilherme Bellintani.

Desde 2016 no Esquadrão de Aço, ele afirma, em entrevista ao jornal CORREIO, estar feliz no clube e explica o motivo de ter recusado ofertas para trabalhar no Santos ou no futebol árabe, a convite de Fábio Carille.

“Eu acho que é normal que existam propostas, nesse caso essa do Santos se tornou pública. Teve também umas outras sondagens naquele momento, agora também. Só que não vejo no momento razão para sair do Bahia e deixar um projeto no meio. A questão é que o presidente Guilherme Bellintani estava entrando e, naquele momento, exigia uma conversa maior para entender qual seria a ideia e o projeto do clube. A gente precisava conversar um pouco mais e tal. Acabou vazando", disse o profissional, ao jornalista Bruno Queiroz.

Outra oferta recusada foi do Al Wehda, da Arábia Saudita. "Foi um convite que o Fábio me fez, coisa nova para ele. Parece que tá se adaptando bem, mas, nesse momento, acho que é melhor continuar no Bahia e, como eu disse, vamos passo a passo, ver como as coisas vão estar, se existe possibilidade de continuar e achei que, naquele momento, não fosse a hora de sair, mesmo sendo uma proposta financeiramente boa. Não descarto sair do país novamente, mas, neste momento, não foi o que mais pesou para mim”, acrescentou.

Como motivo para permanecer, ele exalta a grandeza do clube e os desafios de participar da reestruturação do Bahia no cenário nacional.

"(...) Eu não vejo o Bahia como um clube menor do que os outros, vejo como um gigante que está se estruturando cada vez mais e realmente para mim é muito bacana poder fazer parte desse processo de gestão e reconstrução da parte do futebol”, afirmou.

Em sua terceira temporada como dirigente do Bahia, Cerri participou do acesso à Série A em 2016, da conquista do Nordestão em 2017 e do título baiano em 2018. Para o futuro, ele espera por desafios maiores do que os que já encarou até então.

“O clube tem que ter desejo da permanência e eu também preciso me sentir desafiado e com condições de colocar em prática o que eu acredito. Importante que haja essa junção. Eu não posso trabalhar só para ficar empregado. Eu preciso sempre ter um objetivo, de melhorar algo no clube, de buscar resultado maior. Todo mundo tem ambição profissional e eu quero também brigar por coisas grandes”, finalizou.

Longevidade de Cerri no cargo

Diego Cerri chegou ao Bahia em 2016, para a função de gerente de futebol. Após a demissão de Nei Pandolfo, no final daquele mesmo ano, ele foi promovido por Marcelo Sant'Ana à direção de futebol. Sua trajetória conta com uma passagem de três anos pelo Ceará; dois anos no Red Bull Brasil; três anos no Grêmio Barueri, além de passagens pela Europa, Emirados Árabes e Estados Unidos.

Desde Paulo Angioni, que permaneceu no clube entre 2010 a 2013, Cerri é o diretor de futebol mais longevo no Bahia. Nos últimos anos, atuaram neste cargo nomes como Anderson Barros, William Machado, Rodrigo Pastana, Ocimar Bolicenho, Pablo Ramos, Alexandre Faria e, por último, Nei Pandolfo.

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