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Carpegiani analisa atuação do Bahia e suas opções táticas

Notícia
Entrevista
Publicada em 26 de novembro de 2017 às 22:29 por Victor de Freitas

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Fonte: Marcelo Malaquias/Divulgação/ECBahia

Após a derrota por 1 a 0 do Bahia para a Chapecoense, na noite deste domingo (26), o técnico Carpegiani concedeu a tradicional entrevista coletiva pós-jogo. Dentre os temas abordados, o comandante tricolor falou sobre a atuação de seus jogadores e suas opções táticas.

Em sua análise da partida disputada na Fonte Nova, Carpegiani lamentou o primeiro tempo ruim feito pelos seus jogadores e destacou a melhora obtida na segunda etapa.

“Hoje convivemos com o outro lado da medalha. O outro lado da medalha é a tristeza, não conseguir o objetivo melhor, que era a vitória. Não fizemos um bom primeiro tempo, afunilamos demais. No segundo tempo, melhoramos bastante. Tivemos momentos pontuais que poderíamos ter empatado e teríamos grandes possibilidades de virar. Jogadores que decidiram jogos importantes, as coisas não correram como queríamos. Temos o direito de errar, lamentamos. Falei para eles que não queria ninguém de cabeça baixa”, disse.

Diante de um adversário que atuou de maneira defensiva após abrir o placar, Carpegiani citou as dificuldades encontradas por sua equipe, mas se mostrou satisfeito com a luta do time em campo – apesar do resultado insatisfatório.

“A partir de determinado momento, o próprio treinador disse que teve que fechar a casinha. Tentamos. A equipe (Chape) é definida dessa forma, vem conseguindo belos resultados. Perdemos hoje com uma equipe bem montada. Temos que lamentar pela torcida, pelo último jogo em casa. Lastimamos e tivemos apoio até o fim do jogo, com dificuldades normais que tivemos no segundo tempo, expulsão, etc. Mas a equipe lutou. Hoje as coisas não deram certo”, acrescentou.

Para a partida deste domingo, Carpegiani surpreendeu ao escalar Vinícius entre os titulares, como um segundo homem do meio-campo. O treinador explicou sua opção.

“Quando você enfrenta uma equipe como essa, bem definida, bem postada atrás, propicia o contra-ataque. Você planeja ter a bola, com jogadores mais técnicos, que teriam possibilidade de manejar a bola, trabalhar com serenidade para poder chegar ao gol. Optei por um meia mais agudo, mas as coisas não fluíram. Tivemos dificuldade. Acho normal. Não quero entrar em detalhes para não falar de coisas internas que vou discutir com eles (jogadores). Não quero falar abertamente o que aconteceu. A opção era pelo mais técnico, criativo, talentoso, em detrimento do volante. Não deu”, explicou.

Mudanças no segundo tempo

“No segundo tempo, chape tentou se fechar mais, e tomamos conta do jogo. Posse de bola não é suficiente. Fico satisfeito porque a equipe tentou, tivemos posse, criamos, mas não fizemos. Estaria lamentando se não tivéssemos posse, se não tivéssemos criado. Criamos. Tivemos dificuldades normais, contra uma equipe fechada, dificuldades demais. Faltou um pouco isso hoje, arriscar mais. Essa foi a opção da minha escolha. Mas realmente, nos primeiros tempos dos jogos, sempre tivemos mais dificuldades no primeiro tempo. Prefiro terminar o jogo jogando melhor do que escolher o primeiro tempo bom e um segundo ruim. Prefiro terminar jogos bem, isso dá motivação e tranquilidade ao grupo”, finalizou.

O Bahia encara o São Paulo no próximo domingo, na capital paulista.

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