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Bellintani quer reduzir gastos do clube para investir no futebol

Notícia
Entrevista
Publicada em 15 de dezembro de 2017 às 21:14 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia.com

Eleito com 81,48% dos votos no último sábado (09), Guilherme Bellintani vive fase de transição de comando e vai assumir o cargo de vez a partir de segunda-feira (18), data marcada para a posse oficial como novo presidente do Bahia.

Em sua primeira semana como presidente eleito do Bahia, Bellintani já possui inúmeros planos para sua gestão. Uma delas é de gerir as finanças de maneira “friamente calculada”, para reduzir gastos, aumentar receitas e investir mais no futebol.

“É assim que a gente vai fazer. Criatividade para aumentar a receita, segurar despesas na unha, ao extremo, eu tô contando cada centavo lá dentro do Bahia, a gente vai reduzir o que a gente puder reduzir, sabendo que naturalmente já houve três anos de uma gestão que foi muito cuidadosa com dinheiro do Bahia, mas a gente vai buscar cada recurso que tiver ali. Até a água para molhar grama do Fazendão a gente vai ver se tá gastando mais do que precisa. Então eu vou fazer uma gestão de ‘casquinha’, como diz o povo. Eu sou casquinha, mas por que que eu sou casquinha? Para gastar mais com futebol, esse é o nosso propósito”, afirmou, em entrevista ao programa Papo com Tillé, da Rádio Metrópole FM.

Bellintani também cita como seu principal desafio como presidente do Bahia aumentar a folha salarial do time profissional para 5 a 6 milhões de reais, o dobro do atual valor.

“Quem não tem dinheiro no futebol brasileiro dificilmente se dá bem. A gente tem um grupo com Flamengo, Corinthians, Atlético Mineiro… É o grupo que normalmente está no topo da tabela e normalmente é quem tem mais dinheiro. O grupo 2, no meio do caminho, tem mais ou menos dinheiro, e tá no meio da tabela, tem Fluminense, Botafogo, Vasco… E o grupo 3, que é quem tem menos dinheiro, e normalmente fica disputando para não cair. O Bahia está nesse grupo 3 e precisa passar para o grupo 2. Esse é o principal desafio que Guilherme Bellintani tem como presidente, tornar um Bahia com folha salarial maior para que a gente saia do grupo 3 para ir para o grupo 2. Não dá para enganar o torcedor dizendo que a gente vai sair do grupo 3 para ir para o grupo 1 direto. A gente quer daqui a dois anos estar no grupo 2 com folha salarial em torno de 5 a 6 milhões que é o dobro do que a gente tem hoje”, explicou o presidente eleito.

Em 2017, o Bahia teve uma folha salarial de R$ 3 milhões.

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