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Notícia | Política

Publicada em 09 de outubro de 2017 às 09h42

A 60 dias da eleição, saiba como está a corrida presidencial no Bahia

Grupos políticos se articulam nos bastidores para definirem chapas

Victor de Freitas

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Marcelo Sant'Ana durante excursão do Bahia na Florida (Fonte: Divulgação)

A eleição presidencial no Bahia já tem data marcada. Será realizada no dia 9 de dezembro e o prazo final para inscrições de candidatos é até o dia 3 de novembro. Com o tempo se esgotando, é esperado que nas próximas semanas já sejam definidas as chapas que irão se enfrentar daqui a dois meses.

Se dentro de campo, o Bahia luta para se manter fora da zona de rebaixamento, os bastidores do clube estão bastante agitados, com grupos políticos buscando fazer suas alianças e definir seus candidatos.

Com ou sem Sant'Ana

Mandatário da situação e com direito a reeleição, Marcelo Sant'Ana ainda não anunciou o seu futuro. Em entrevistas recentes, o atual presidente afirmou que irá divulgar sua decisão em outubro. Ou seja, antes do prazo final para as inscrições. Entretanto, o dirigente também diz que não está pensando em eleições, no momento, mas sim em tirar o Bahia da parte baixa da tabela.

Os cenários para uma eleição com ou sem Marcelo Sant'Ana são bastante diferentes. Caso o dirigente confirme sua inscrição, será renovada a aliança entre os grupos Simplesmente Bahia (SB), que o indicou em 2014, e Revolução Tricolor (RT), que apoia Pedro Henriques, vice-presidente. A continuidade do trabalho é o cenário preferido pela situação.

Mas, caso Sant'Ana opte por ficar fora do pleito, o atual secretário municipal de ACM Neto, Guilherme Bellintani, é quem surge como principal candidato.

Outra opção em caso de ausência de Sant'Ana é Pedro Henriques concorrer à presidência, mas como candidato do grupo Revolução Tricolor.

Guilherme Bellitani: um nome forte

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Fonte: Divulgação/Prefeitura de Salvador

O nome de Bellintani, secretário de Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) de Salvador, é bem quisto tanto pela situação, como por grupos opositores

Oldgard Freitas, um dos líderes do Simplesmente Bahia (SB), admite a preferência pelo secretário, em caso de recusa de Sant'Ana.

“A gente vai esperar a decisão de Marcelo, o que não deve demorar. Em ele não sendo candidato, um dos nomes é o de Guilherme, com certeza, pois tem uma relação excelente com todos os grupos”, disse, ao jornal Correio*.

Grupos de oposição, como o Integridade Tricolor (IT), de Antônio Tillemont, e Voz do Campeão (VOZ), de Fernando Jorge, também estariam dispostos a apoiá-lo.

“Ele seria o nome natural do SB e as conversas estão existindo entre estes grupos há quase 40 dias. O que todo mundo concorda é que ele será um presidente com muita experiência, o que faltou na atual gestão", disse Tillemont, ao Correio*.

“Temos a certeza de que a união dos grupos que alcançaram a democracia é o melhor para o Bahia. Houve um rompimento destas forças em 2014, e estes três anos mostraram que não podemos mais ficar separados. Guilherme seria a maneira ideal de unir todos", diz Fernando Jorge (VOZ), ao Correio*.

Entretanto, Bellintani já descartou "bater chapa" com Marcelo Sant'Ana no Bahia. Desta forma, só sairia como candidato à presidência caso o atual mandatário tricolor desista de uma possível reeleição, mesmo sendo desejado pela oposição.

Abílio Freire (MUB): pré-candidato

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Fonte: Reprodução

O primeiro pré-candidato à presidência é Abílio Freire, que concorrerá pelo grupo Mais um, Bahêa (MUB), que disputará sua primeira eleição.

Em sua chapa, Abílio Freita conta com o apoio de Marcelo Ramos, ex-jogador tricolor e que teria cargo de supervisor de futebol.

“Nossa ideia não era ter um cunho político, queríamos um lugar para o torcedor dizer o que pensa e levar suas ideias até a diretoria. Como nunca nos deram essa chance, decidimos concorrer ao pleito", explica Abílio, ao Correio*.

Antônio Tillemont

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Fonte: Divulgação

Segundo colocado na eleição de 2014, Antônio Tillemont é mais um que ainda não confirmou participação no próximo pleito. Um dos líderes do grupo Integridade Tricolor, deve se candidatar caso Guilherme Bellintani fique de fora.

Na disputa com Marcelo Sant'Ana, três anos atrás, Tillemont ficou com 33% dos votos.

E Ricardo Maracajá (NOT) ?

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Fonte: Reprodução

Com seis cadeiras no Conselho Deliberativo e com 243 votos, 5,6% do total na eleição passada, o grupo Nova Ordem Tricolor (NOT), que teve Marco Costa como candidato em 2014, ainda não decidiu se concorrerá novamente à presidência. Porém, já é certo que contará com uma chapa para a eleição do Conselho.

O possível candidato do NOT é Ricardo Maracajá, neto do antigo presidente Paulo Maracajá. Atualmente Conselheiro eleito em 2014, ele admite ter projeto para concorrer à presidência em 2020, mas não descarta antecipar sua candidatura para este ano.

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