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Coluna

Djalma Gomes
Publicada em 03/02/2017 às 12h09

Guto não está errado, mas...

Até entendo o conceito dos métodos de Guto Ferreira em ficar mexendo no time a cada jogo, isto porque a jornada é extensa, o calendário é adverso, a estrutura da maioria dos campos interioranos são abaixo da crítica e ele precisa, também, testar qualidade e virtudes do elenco, e por consequência preservar a integridade física do plantel.

Tudo bem se entendermos que o trabalho bem planejado alcança resultados eficientes, motiva o grupo e evita cobranças. Portanto entendo como curso planejado a metodologia de Guto.

Por outro lado o Bahia da gestão em curso precisa ganhar alguma coisa neste ano para credibilizar-se, e, nada mais propício que a conquista do campeonato estadual, ou mesmo a Copa do Nordeste.

Pessoalmente acho os campeonatos estaduais um tiro no pé porque de tão fracos que são acabam por iludir o torcedor.

A partir desse raciocínio é que acho uma temeridade o treinador do Bahia ficar modificando o time a cada jogo porque se não há um conjunto devidamente entrosado dificilmente se formará uma equipe confiante capaz de alcançar objetivos. 

A impressão que tenho é que o treinador continua fazendo a pré temporada visando o Campeonato Brasileiro, só que usando os campeonatos estadual e Liga Nordeste, respectivamente. Partindo dessa princípio que indica uma lógica, tudo bem.  

Se o Presidente tricolor vai aceitar esse laboratório aí já são outros quinhentos porque dos bons resultados em campo sobreviverá o grupo que atualmente rege o Bahia. Mesmo que Marcelo Sant'Ana não queira ser reeleito o grupo tende a lançar outro candidato, sem nenhuma dúvida! Para isso precisa de resultados positivos em campo. 

Às vezes, o projeto de um treinador para uma temporada emperra no projeto de continuísmo de um grupo, que por seu turno depende de um time de futebol sempre vencedor. Só que eles tentam isso sem planejamento sequer a médio prazo. 

E é isso que Guto Ferreira tenta encontrar com as suas experiências no elenco que dispõe, um time de chegada. Ocorre que isso não é uma receita pronta, pois, com o material técnico que aí está os indícios de sucesso são parcos e dependentes de sorte.

Diria que há alguma qualidade razoável no elenco tricolor até o meio de campo. Daí em diante seja como a sorte decidir porque a competência de nenhum treinador fará milagres. Exceto se chegar um "fantasma" para botar medo pra cima de Hernane. Maikon Leite seria esse? Hum...

Falta ao Bahia goleadores eficientes, assim como o próprio Hernane dos bons tempos, para fazer um time forte e capaz de deixar a torcida feliz com uma vaga na Libertadores. Mais que isso seria pedir o impossível pelo pouco que se tem.

"DRIBLE DA VACA"

Vamos esclarecer isso: o certo é "rabo de vaca" porque quando ela pasta usa o rabo para espantar insetos e ao fazer isso o rabo da vaca é impulsionado e faz uma parábola tipo 45 graus, que em futebol se assemelha à "meia lua". Portanto nada de "drible da vaca" porque a vaca não dribla e a brincadeira surgiu devido ao rabo da vaca. 

 

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