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Coluna

Djalma Gomes
Publicada em 25/09/2016 às 14h37

As trapalhadas de um técnico

A Chapecoense continua impecável para o que se esperava de um clube chamado pequeno, e por isso chego à conclusão que Guto Ferreira era apenas uma peça bem encaixada naquela engrenagem que pouco exigia dele exceto manter a unidade funcionando, senão vejamos; Saiu um treinador e entrou outro sem o clube sofrer solução de continuidade...

Aliás, cada vez mais, vejo o time catarinense jogando melhor. O planejamento dos catarinenses é indiscutível. São dois clubes na Primeira Divisão e três na Segunda com possibilidades reais de estarem na série A de 2017.

Não quero ser repetitivo, mas sou forçado pelas circunstâncias; no Bahia não se planeja o futebol, haja visto o desembarque ininterrupto de jogadores "meia boca" no Fazendão, consequência dessa falta de planejamento para com o futebol do clube. Chega um técnico não devidamente abalizado pela torcida e desandam a fazer indicações de jogadores que não chegam pra ser titulares...

As consequências ficam estampadas dentro de campo, principalmente, quando o jogo é na casa do adversário, assim como aconteceu neste sábado, 24, contra o CRB no estádio Rei Pelé, em Maceió. O placar de 2 x 0 com um jogador a mais em campo desde o final do primeiro tempo levou o treinador a pensar que era a oportunidade de testar jogadores medianos e desentrosados...

O resultado da atitude foi uma desarticulação do conjunto que assim ou assado havia chegado aos 33 minutos do segundo tempo com o placar favorável.

A partir daquele momento, começou o desastre em campo e uma notada falta de comando técnico. Allano é em minha opinião um projeto de jogador pelo qual torço e espero que seja melhorado para felicidade dele. Seu futebol não me agrada, porém, colocar Misael em seu lugar teve efeito pior que o futebol de Allano.

René Junior, somou o quê no lugar de Luis Antonio, que saiu visivelmente chateado? A pior atitude entre todas; iria entrar Régis substituindo Cajá. Previsível. Não alteraria quase nada porque Régis protege e prende bem a bola sendo assim boa opção para o momento. Mas o medroso técnico achou que revogar a entrada de Régis e colocar Feijão garantiria a vitória...

Depois, em entrevista, disse que “Nós não podemos vacilar. Não podemos errar. Quem quer chegar não pode ter esses erros, principalmente nessa situação. Erramos. O ponto vai ser importante em termos de futuro. Mas, em termos de momento, não foi bom, por conta de todas as circunstâncias da partida. Mas você aprende. Eu aprendi. Me culpo por algumas coisas que fiz no decorrer da partida." Blá blá blá...

O Bahia não tem um grande técnico, tem um razoável elenco em mãos de aprendiz. Se Caio estava livre, por que cargas d'água o presidente tricolor dobrou o salário de Guto para tirá-lo da Chapecoense? Guto Ferreira é egresso do esporte amador, mais precisamente do Vôlei. Caio foi jogador e depois técnico, sempre em times de ponta, ou médios.

São as contradições do futebol que se misturam à incompetência dos dirigentes. O Bahia acostumado a técnicos de renome vem ultimamente aventurando técnicos meeiros e sem história marcante no futebol. Há coisas que tento entender e não consigo, mas a genialidade dos dirigentes tricolores podem explicar o fracasso contra o CRB das Alagoas.

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